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domingo, 29 de janeiro de 2012

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Médicos salvam bebê nascido sem sangue

Oliver Morgan, um menino que nasceu praticamente sem sangue, escapou da morte após uma transfusão. Os médicos conseguiram o salvar da rara condição passando sangue, quase gota a gota, para o bebê enquanto ele ainda estava no útero da mãe.
Inicialmente, os médicos temiam que o bebê houvesse nascido morto, pois eles foram incapazes de ouvir seus batimentos cardíacos durante 25 minutos. Mas depois de receber oxigênio, massagem cardíaca suave e outra transfusão de sangue, o bebê sobreviveu. Agora, ele é uma criança saudável de 15 meses de idade, e vive com os pais Katy e Jeff.
“O nascimento de Oliver foi tão traumático que eu não sou capaz de me convencer e contar a sua história até agora. Ele nasceu praticamente morto sem sangue em seu corpo – mas agora ele está aqui, sentado e sorrindo para mim”, contou a mãe, a inglesa Katy, de 36 anos. “Os médicos, literalmente, o trouxeram de volta à vida, e nunca vou ser capaz de agradecê-los o suficiente por este presente maravilhoso”.
Oliver quase sangrou até a morte depois de uma doença rara chamada de Vasa Previa, que formou uma veia extra no ventre de sua mãe. Quando a veia estourou, depois de 37 semanas de gravidez, Katy foi levada ao hospital, onde os médicos perceberam que o bebê tinha perdido muito sangue.
Oliver nasceu por uma cesariana de emergência pesando aproximadamente três quilos. Após tentativas de ressuscitá-lo, ele recebeu uma transfusão de sangue, bombeado para o cordão umbilical ainda ligado a mãe. O primeiro batimento foi detectado, e conforme ele recebeu mais sangue, ficou mais forte.
Katy – que foi anestesiada e estava inconsciente durante o drama – acrescentou: “Os médicos disseram que foi uma das recuperações mais incríveis que eles já viram. Oliver não tinha sangue, batimentos cardíacos e parecia morto – mas de alguma forma ele voltou”.
Oliver foi levado para uma unidade especial, onde os médicos decidiram abaixar a temperatura de seu corpo para 33 graus Celsius para salvá-lo de potenciais lesões permanentes, forçando o sangue a fluir para longe de sua pele, para o seu cérebro e coração. Depois de três dias, os médicos começaram a levantar sua temperatura para o normal, meio grau por dia.
Depois de apenas 11 dias, Oliver estava bem o suficiente para ser levado para casa. Lá, pode começar a vida familiar com sua mãe, o pai Jeff e o irmão de sete anos de idade, Jack.

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