Os cientistas do Governo dos Estados Unidos procuravam uma resposta para um intrigante e misterioso surto de casos de hanseníase no sul do país. A doença, afinal, é difícil de ser contraída, muito mais do que nos tempos bíblicos ou na Idade Média, por exemplo.
Testes genéticos revelaram que a doença antiga ainda pode ser causada ao “manipular frequentemente” tatus – ou comer essa criatura de aparência bizarra, conhecida em algumas regiões dos Estados Unidos como “lombada caipira”. Aparentemente, algumas pessoas apreciam fazer refeições com os animais atropelados na estrada.
Apenas cerca de 150 casos de hanseníase são registrados a cada ano nos Estados Unidos, principalmente de pessoas que tinham estado em lugares como Índia, Brasil e Angola, onde a doença é mais comum.
Porém, o risco de adoecer de um tatu é baixa. A maioria das pessoas expostas a eles não ficar doente com a antiga praga, conhecida cientificamente como hanseníase e agora facilmente tratável.
Tatus são um dos poucos mamíferos que abrigam as bactérias que causam a doença às vezes desfigurante que primeiro aparece como lesões incomuns e irregulares na pele.
Embora a hanseníase seja infecciosa, é difícil de pegá-la. Correm maior risco os familiares que estão em constante contato com uma pessoa não tratada. A hanseníase não pode ser transmitido através do contato casual, como aperto de mão, ou pelo sexo.
A doença é curável através de tratamento precoce de antibióticos antes que ocorram complicações. Os medicamentos matam as bactérias normalmente em poucos dias e as tornam não-contagiosas. Geralmente, leva um ano ou dois para limpar totalmente o germe do corpo.
Se não for tratada, a hanseníase pode causar danos nos nervos tão grave que as pessoas perdem a sensibilidade nos dedos das mãos e pés, levando à deformidade e incapacidade.
Enquanto o germe ataca a pele, as mãos e os pés dos seres humanos, ela tende a infectar o fígado, baço e os linfonodos dos tatus.
Daqui para a frente, se você encontrar um tato por aí, o que deve fazer? “Deixem os animais em paz “, aconselha o pesquisador Richard Truman, do Programa Nacional de Hanseníase. Warwick Britton, da Universidade de Sydney, na Austrália, também dá sua dica: “Evite abraçar tatus”
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