Urynowicz viu pela primeira vez a obra de arte pintada por Antoni Maria Kwiek em 2001, em uma galeria de arte e ficou fascinado pela beleza da moça retratada. Ele a comprou no local e passou a última década pesquisando sobre a menina. Ele esperava que seus vizinhos pudessem saber quem era ela ou ainda o local onde o artista que pintou o quadro, em 1955, pudesse ser localizado. “Eu só queria conhecê-la, sentar para tomar um café e um bate-papo. Descobrir quem de fato é ela e como é sua vida”, explica Urynowicz. Ele, porém, afirma que teria ficado feliz o suficiente se apenas tivesse encontrado Kwiek. Nem uma coisa, nem outra.
Após anos de fracasso para rastrear a garota que “tem cabelo castanho que brilha como sol”, Tomasz está agora à procura de um padre que concorde em unir em matrimônio ele e a versão pintada da garota de seus sonhos. “Eu conheço as leis sobre esse tipo de coisa na Polônia, mas se eu não puder me casar com ela aqui, vou para outro lugar onde eu possa”, garante, determinado. Se ele realmente conseguir realizar este casamento fora do comum, será o primeiro homem no mundo a se casar com uma pintura. E talvez o último.
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